Todos os homens, segundo o estagirita, têm uma inclinação ao
conhecimento, e isto se deve à sua própria natureza. Ele demonstra essa
afirmação dizendo que existe por parte dos homens uma valorização das
sensações, em que pese sua utilidade prática ou não. São, portanto,
estimadas em si mesmas, como a sensação da visão, por exemplo.
A destreza [1] pode ser entendida como essa inclinação natural ao
saber que, se bem usada, ou seja, se tem como meta o conhecimento em si
mesmo, é digna de elogio; entretanto, se mal empregada degenera em
esperteza. O que muda é o status de dignidade que ela adquire conforme a
maneira como é utilizada pelos homens. O que torna, portanto, essa
capacidade digna ou não são os fins que se busca atingir com a mesma.
A viagem que conduz ao conhecimento começa através das sensações, que decorrem do contato humano com a realidade exterior. Os animais, por natureza, nascem dotados da capacidade de sentir, e a partir das sensações que experimentam, em alguns se forma a memória e em outros não. Os animais onde a memória surge, diz o filósofo, são mais perspicazes do aqueles em que a memória não se engendra.
Os homens tem uma peculiar característica com relação aos outros animais inferiores, que é a capacidade de, através da memória, que compreende as diversas recordações dos objetos e fatos ocorridos no mundo, formarem a experiência. A experiência nada mais é do que o conhecimento das coisas particulares. Os objetos do mundo físico, os outros homens, são compreendidos pelo experiente como instâncias pertencentes a certos tipos, como instâncias de universais.
A prudência [3] só se desenvolve no Ser cognoscente, portanto, quando, a partir da passagem do tempo, e com o auxílio das sensações e da memória, ele começa a produzir um tipo menos preciso de conhecimento, a partir da repetição e do contato com os objetos e fatos do mundo exterior. Cabe ressaltar que este tipo de saber ainda não representa o ápice do conhecimento e nem satisfaz os propósitos de Aristóteles no que tange à ciência buscada.
O saber de fato, prossegue o filósofo, pertence mais a técnica do que a experiência, pois somente a ciência e a técnica podem favorecer o homem com o conhecimento das explicações profundas ou causas. A pergunta que norteou todo o processo do conhecimento em Aristóteles, “ o que é isto?” só pode ser respondida de modo satisfatório nesta etapa do processo de conhecer. É nesta etapa que se situam os sábios e o seu conhecimento dos universais. A sabedoria [2] é, deste modo, a ciência dos universais. Ela é possuída pelos sábios, que se distinguem dos experientes por serem conhecedores de princípios e causas que representam o ápice da jornada do conhecer, compreendida em quatro momentos( sensação- memória- experiência- ciência ou técnica), no qual somente o último nível traduz o conhecimento buscado por Aristóteles, conhecimento em sentido estrito.
A viagem que conduz ao conhecimento começa através das sensações, que decorrem do contato humano com a realidade exterior. Os animais, por natureza, nascem dotados da capacidade de sentir, e a partir das sensações que experimentam, em alguns se forma a memória e em outros não. Os animais onde a memória surge, diz o filósofo, são mais perspicazes do aqueles em que a memória não se engendra.
Os homens tem uma peculiar característica com relação aos outros animais inferiores, que é a capacidade de, através da memória, que compreende as diversas recordações dos objetos e fatos ocorridos no mundo, formarem a experiência. A experiência nada mais é do que o conhecimento das coisas particulares. Os objetos do mundo físico, os outros homens, são compreendidos pelo experiente como instâncias pertencentes a certos tipos, como instâncias de universais.
A prudência [3] só se desenvolve no Ser cognoscente, portanto, quando, a partir da passagem do tempo, e com o auxílio das sensações e da memória, ele começa a produzir um tipo menos preciso de conhecimento, a partir da repetição e do contato com os objetos e fatos do mundo exterior. Cabe ressaltar que este tipo de saber ainda não representa o ápice do conhecimento e nem satisfaz os propósitos de Aristóteles no que tange à ciência buscada.
O saber de fato, prossegue o filósofo, pertence mais a técnica do que a experiência, pois somente a ciência e a técnica podem favorecer o homem com o conhecimento das explicações profundas ou causas. A pergunta que norteou todo o processo do conhecimento em Aristóteles, “ o que é isto?” só pode ser respondida de modo satisfatório nesta etapa do processo de conhecer. É nesta etapa que se situam os sábios e o seu conhecimento dos universais. A sabedoria [2] é, deste modo, a ciência dos universais. Ela é possuída pelos sábios, que se distinguem dos experientes por serem conhecedores de princípios e causas que representam o ápice da jornada do conhecer, compreendida em quatro momentos( sensação- memória- experiência- ciência ou técnica), no qual somente o último nível traduz o conhecimento buscado por Aristóteles, conhecimento em sentido estrito.
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